GABARITO NO FINAL DA PÁGINA
51. Políticas
para o gerenciamento da Amazônia precisam levar em conta o desmatamento na
região, concluiu uma equipe do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),
que levantou o impacto da devastação da floresta na saúde da população. Uma
análise publicada, em outubro, relacionou dados de desmatamento e estatísticas
de doenças em 773 municípios da Amazônia Legal entre 2004 e 2012. Constatou-se
que para cada 1% de floresta derrubada por ano, viu-se um acréscimo de 23% nos
casos de malária. Não foram registrados impactos da retirada da vegetação sobre
doenças como diarreia, dengue e males respiratórios. O estudo, feito pelo
biólogo Nilo Saccaro Junior e pelos economistas Lucas Mation e Patrícia
Sakowski, sugere que determinadas características dos vetores podem explicar a
diferença. O mosquito Anopheles,
transmissor da malária, vive mais tempo e viaja distâncias maiores que o Aedes aegypti, que propaga a dengue, e
com isso se deslocaria até em áreas povoadas após a devastação de seus
hábitats. (http://amazonia.org.br/2015/12. Adaptado)
Pela
análise do texto, é possível concluir que o desmatamento
(A) é
responsável pela distância que os mosquitos da dengue e da malária viajam para
obter seu alimento.
(B) elimina
a fonte de alimento do mosquito da malária, obrigando-o a procurar locais
habitados pelo homem.
(C) destrói
a vegetação, que é a principal fonte de alimento do mosquito, estimulando-o a
procurar outras fontes alimentares.
(D) desenvolve
o hábito de os mosquitos da dengue e da malária viajarem para conseguir seu
alimento.
52. Grande
número de espécies de anfíbios apresenta ciclo de vida bifásico, com uma fase
larval aquática – exclusiva de água doce – e outra fase terrestre,
pós-metamorfose. Na fase larval, pode-se encontrar dietas que variam de acordo
com a espécie: as larvas podem ser comedoras de algas, detritívoras,
filtradoras, onívoras ou carnívoras. Na fase pós-metamorfose, os anfíbios são
carnívoros por excelência, capturando presas nos ambientes aquáticos e
terrestres, principalmente invertebrados. Dessa forma, é correto afirmar que, nas
cadeias alimentares das quais essas espécies de anfíbios participam, o anfíbio
(A) pode
ser um consumidor primário ou secundário na fase larval, e, na forma adulta,
pode ser um consumidor secundário.
(B) é um
consumidor terciário na fase de vida aquática, enquanto na fase de vida adulta
é um consumidor primário.
(C) pode
ser um consumidor primário e secundário, tanto na fase de vida larval quanto na
fase de vida adulta.
(D) é um
consumidor primário na fase de vida larval, enquanto na fase adulta atua como
um consumidor primário e terciário.
53. Atualmente,
estão sendo realizados estudos para desenvolver técnicas para enterrar o CO2. A ideia é tentar promover reações químicas com
esse gás e fixar a substância produzida em cavidades geradas em rochas que foram
utilizadas para extração de petróleo, conforme ilustração a seguir.
Esse
processo representa o denominado sequestro de carbono do ar atmosférico,
fenômeno que, nesse aspecto, pode ser comparado à realização
(A) das
queimadas, causando mudanças climáticas.
(B) da
queima de combustíveis fósseis.
(C) da
fotossíntese realizada pelas plantas.
(D) das
erupções vulcânicas.
54. Durante
muitos anos, as crianças sofriam quando eram obrigadas a tomar um medicamento
chamado Emulsão de Scott, cujo rótulo
apresentava um pescador com um peixe às costas, como na figura a seguir.
Feito à
base de óleo de fígado de bacalhau, esse medicamento é rico em vitaminas A e D.
O óleo, extraído do fígado do bacalhau, é comum em muitos peixes como, por
exemplo, o tubarão. Nesses animais, o óleo e a gordura presentes no fígado e em
outros tecidos atuam facilitando a flutuabilidade nos ambientes aquáticos em
que vivem. A flutuabilidade nesses peixes é facilitada, pois o óleo e a gordura
presentes em seu corpo
(A) permitem
que esses animais permaneçam na região mais funda dos mares.
(B) modificam
a locomoção desses animais em ambientes aquáticos.
(C) tornam
a densidade desses peixes menor, permitindo melhor flutuação.
(D) são
transformadas em energia, tornando esses animais mais leves.
GABARITO
51. B
52. A
53. C
54. C
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