domingo, 16 de outubro de 2016

CIÊNCIAS DA NATUREZA [INSTITUTO EMBRAER]

GABARITO NO FINAL DA PÁGINA



51. Políticas para o gerenciamento da Amazônia precisam levar em conta o desmatamento na região, concluiu uma equipe do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que levantou o impacto da devastação da floresta na saúde da população. Uma análise publicada, em outubro, relacionou dados de desmatamento e estatísticas de doenças em 773 municípios da Amazônia Legal entre 2004 e 2012. Constatou-se que para cada 1% de floresta derrubada por ano, viu-se um acréscimo de 23% nos casos de malária. Não foram registrados impactos da retirada da vegetação sobre doenças como diarreia, dengue e males respiratórios. O estudo, feito pelo biólogo Nilo Saccaro Junior e pelos economistas Lucas Mation e Patrícia Sakowski, sugere que determinadas características dos vetores podem explicar a diferença. O mosquito Anopheles, transmissor da malária, vive mais tempo e viaja distâncias maiores que o Aedes aegypti, que propaga a dengue, e com isso se deslocaria até em áreas povoadas após a devastação de seus hábitats. (http://amazonia.org.br/2015/12. Adaptado)

Pela análise do texto, é possível concluir que o desmatamento
(A) é responsável pela distância que os mosquitos da dengue e da malária viajam para obter seu alimento.
(B) elimina a fonte de alimento do mosquito da malária, obrigando-o a procurar locais habitados pelo homem.
(C) destrói a vegetação, que é a principal fonte de alimento do mosquito, estimulando-o a procurar outras fontes alimentares.
(D) desenvolve o hábito de os mosquitos da dengue e da malária viajarem para conseguir seu alimento.

52. Grande número de espécies de anfíbios apresenta ciclo de vida bifásico, com uma fase larval aquática – exclusiva de água doce – e outra fase terrestre, pós-metamorfose. Na fase larval, pode-se encontrar dietas que variam de acordo com a espécie: as larvas podem ser comedoras de algas, detritívoras, filtradoras, onívoras ou carnívoras. Na fase pós-metamorfose, os anfíbios são carnívoros por excelência, capturando presas nos ambientes aquáticos e terrestres, principalmente invertebrados. Dessa forma, é correto afirmar que, nas cadeias alimentares das quais essas espécies de anfíbios participam, o anfíbio

(A) pode ser um consumidor primário ou secundário na fase larval, e, na forma adulta, pode ser um consumidor secundário.
(B) é um consumidor terciário na fase de vida aquática, enquanto na fase de vida adulta é um consumidor primário.
(C) pode ser um consumidor primário e secundário, tanto na fase de vida larval quanto na fase de vida adulta.
(D) é um consumidor primário na fase de vida larval, enquanto na fase adulta atua como um consumidor primário e terciário.

53. Atualmente, estão sendo realizados estudos para desenvolver técnicas para enterrar o CO2. A ideia é tentar promover reações químicas com esse gás e fixar a substância produzida em cavidades geradas em rochas que foram utilizadas para extração de petróleo, conforme ilustração a seguir.
Esse processo representa o denominado sequestro de carbono do ar atmosférico, fenômeno que, nesse aspecto, pode ser comparado à realização

(A) das queimadas, causando mudanças climáticas.
(B) da queima de combustíveis fósseis.
(C) da fotossíntese realizada pelas plantas.
(D) das erupções vulcânicas.

54. Durante muitos anos, as crianças sofriam quando eram obrigadas a tomar um medicamento chamado Emulsão de Scott, cujo rótulo apresentava um pescador com um peixe às costas, como na figura a seguir.
 
Feito à base de óleo de fígado de bacalhau, esse medicamento é rico em vitaminas A e D. O óleo, extraído do fígado do bacalhau, é comum em muitos peixes como, por exemplo, o tubarão. Nesses animais, o óleo e a gordura presentes no fígado e em outros tecidos atuam facilitando a flutuabilidade nos ambientes aquáticos em que vivem. A flutuabilidade nesses peixes é facilitada, pois o óleo e a gordura presentes em seu corpo

(A) permitem que esses animais permaneçam na região mais funda dos mares.
(B) modificam a locomoção desses animais em ambientes aquáticos.
(C) tornam a densidade desses peixes menor, permitindo melhor flutuação.
(D) são transformadas em energia, tornando esses animais mais leves.




























GABARITO
51. B
52. A
53. C
54. C


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