Como um pregador que anuncia um inferno de “fogo e enxofre”, Nathan S. Lewis vem proferindo um discurso sobre a crise energética que é, ao mesmo tempo, aterrador e estimulante. Para evitar um aquecimento global potencialmente debilitante, o químico do California Institute of Technology (Caltech) afirma que a civilização deve ser capaz de gerar mais de 10 trilhões de watts de energia limpa e livre de carbono até 2050. Isso corresponde a três vezes a demanda média americana de 3,2 trilhões de watts. O represamento de todos os lagos, rios e riachos do planeta, avalia ele, só forneceria 5 trilhões de watts de energia hidrelétrica. A energia nuclear poderia dar conta do recado, mas o mundo precisaria construir um novo reator a cada dois dias nos próximos 50 anos. Antes que seus ouvintes fiquem excessivamente deprimidos, Lewis anuncia uma fonte de salvação: o Sol lança mais energia sobre a Terra por hora do que a energia que a humanidade consome em um ano. Mas ressalta que, para se salvar, a humanidade carece de uma descoberta radical em tecnologia de combustível solar: folhas artificiais que captem seus raios e produzam combustível químico em massa no local, de modo muito semelhante ao das plantas. Esse combustível pode ser queimado como petróleo ou gás natural para abastecer carros e gerar calor ou energia elétrica, e também armazenado e utilizado quando o Sol se põe. (REGALADO, 2010, p. 76-79).
Com base nos conhecimentos relacionados ao processo de fotossíntese que ocorre em folhas naturais, pode-se afirmar:
A) A captação de energia luminosa que ocorre nesse processo viabiliza a produção de moléculas inorgânicas a partir de moléculas orgânicas simples.
B) Complexos proteicos presentes na membrana tilacoide de cloroplastos de células vegetais possibilitam a geração da energia celular, à medida que atuam no transporte de elétrons e no bombeamento de prótons.
C) Cloroplastos expostos à luz têm os seus pigmentos fotossintetizantes excitados e liberados, a partir dos complexos antena, para toda a rede proteica da membrana do tilacoide, impulsionando, assim, a síntese dirigida de ATP pela ATP sintase.
D) O centro de reação fotossintética apresenta um papel relevante na produção de energia celular de seres autotróficos, por agrupar os substratos necessários para produção de glicídios, produtos finais da fotossíntese.
E) O ciclo de Calvin-Benson (ciclo das pentoses) corresponde à etapa fotossintética que contribui com os maiores índices de produção de ATP e formação de oxigênio molecular.
Questão 46
A citocalasina B é uma droga que atua se ligando aos microfilamentos de actina, impedindo a sua polimerização. Diante dessa afirmação e com base nos conhecimentos relacionados às funções desempenhadas pelo citoesqueleto celular, pode-se inferir que a ação da citocalasina
A) impede a formação de novas células por impossibilitar a geração das fibras do fuso mitótico, sob as quais se ligam os cromossomos durante a metáfase mitótica.
B) impede o batimento coordenado de cílios e flagelos nas diversas células eucarióticas que apresentam essas estruturas de locomoção.
C) inviabiliza grande parte dos movimentos celulares, principalmente os que dependem da emissão de pseudópodos.
D) incapacita a formação dos centríolos que, quando orientados perpendicularmente, formam os centrossomos ou centros organizadores de divisão celular.
E) torna as células desestabilizadas e sensíveis a qualquer estresse mecânico, reduzindo, assim, a rigidez dos tecidos de superfície corporal que compõem.
A) impede a formação de novas células por impossibilitar a geração das fibras do fuso mitótico, sob as quais se ligam os cromossomos durante a metáfase mitótica.
B) impede o batimento coordenado de cílios e flagelos nas diversas células eucarióticas que apresentam essas estruturas de locomoção.
C) inviabiliza grande parte dos movimentos celulares, principalmente os que dependem da emissão de pseudópodos.
D) incapacita a formação dos centríolos que, quando orientados perpendicularmente, formam os centrossomos ou centros organizadores de divisão celular.
E) torna as células desestabilizadas e sensíveis a qualquer estresse mecânico, reduzindo, assim, a rigidez dos tecidos de superfície corporal que compõem.
Questão 47
Proteínas presentes na superfície das células epiteliais que revestem o intestino utilizam um sistema eficiente de transporte para internalização dos açúcares da dieta, como demonstrado na figura.
Com base na análise da ilustração e nos conhecimentos relacionados ao transporte através das membranas
celulares, pode-se afirmar que
A) a difusão facilitada de glicose para o meio intracelular menos concentrado favorece a manutenção dos baixos níveis de açúcar no sangue.
B) a energia necessária para translocação de glicose para o meio intracelular é fornecida pelo transporte de Na+ a favor do seu gradiente de concentração.
C) a glicose é transportada para as células epiteliais a favor do seu gradiente de concentração por meio de transporte passivo.
D) macromoléculas, como a glicose, podem transpassar a membrana plasmática com o auxílio de proteínas carreadoras ou difundir-se através da bicamada fosfolipídica.
E) o transporte de glicose para a matriz extracelular está diretamente ligada ao transporte de K+ passivamente para o meio intracelular.
B) a energia necessária para translocação de glicose para o meio intracelular é fornecida pelo transporte de Na+ a favor do seu gradiente de concentração.
C) a glicose é transportada para as células epiteliais a favor do seu gradiente de concentração por meio de transporte passivo.
D) macromoléculas, como a glicose, podem transpassar a membrana plasmática com o auxílio de proteínas carreadoras ou difundir-se através da bicamada fosfolipídica.
E) o transporte de glicose para a matriz extracelular está diretamente ligada ao transporte de K+ passivamente para o meio intracelular.
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